Em 26/09/2017

 

Juiz eleitoral absolve prefeita e vice de Diamante e ainda dá “puxão de orelha” nos denunciantes

 



         Por Redação da Folha – Em sentença publicada nesta terça-feira, 26, o juiz eleitoral Antônio Eugênio, da 33ª Zona Eleitoral, com sede em Itaporanga, absolveu a prefeita de Diamante, Carmelita Mangueira, e sua vice, Clarice Pereira, que eram acusadas de abuso do poder econômico e político nas eleições municipais do ano passado.

            A Ação de Investigação Judiciária Eleitoral (Aije) foi protocolada contra a chapa eleita pelo PMDB, principal legenda da coligação adversária e que pedia a cassação da prefeita e vice por compra de voto, Caixa 2 e outros supostos ilícitos praticados durante a campanha.

            No entanto, o juiz entendeu, inclusive em consonância com o parecer do Ministério Público Eleitoral, que “as provas produzidas não são suficientes para a caracterização de conduta ilícita, a ensejar a procedência da denúncia”, e inocentou as investigadas.

           Além disso, em trecho de sua sentença, o magistrado também aproveitou para dar uma espécie de “puxão de orelha” moral na coligação adversária, ao dizer que “...na verdade, quem teve uma campanha robusta e com grande poderio econômico, inclusive com o apoio dos governos municipal e estadual foi a parte investigante, essa sim teve um poder que desestabilizaria o processo eleitoral. Pelas provas colhidas em audiência e pelas fotos colacionadas na petição, demonstram cabalmente uma campanha simples pelas investigadas que, com certeza, venceram um grande e forte grupo político e ainda se viram acusadas de um abuso perante à Justiça Eleitoral”.

 

 

 

 

 

 

 


 

 
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