Em 19/09/2018
Por Redação da Folha – Com a chegada da agência da Caixa Econômica em Itaporanga e também a implantação na cidade de várias clínicas médicas e radiológicas, além do avanço local no setor de comércio e serviço, o fluxo de passageiros do Vale para Patos caiu consideravelmente nos últimos três anos e é decrescente cada vez mais.
O motivo é que muitos dos produtos e serviços que antes os moradores locais e da região só encontravam em Patos, hoje acham facilmente em Itaporanga e não precisam ir para fora. Essa nova realidade social é importante para a economia de Itaporanga, que passou a movimentar mais pessoas e capital.
De cidade que exportava consumidores, Itaporanga passou a ser polo de atrativo popular. Cresceu o fluxo das cidades circunvizinhas para o centro urbano itaporangunse, o que deve aumentar ainda mais com os empreendimentos educacionais instalados aqui, a exemplo das escolas técnicas federal e estadual.
Se, por um lado, isso é bom para o progresso de Itaporanga, que tem no comércio e serviço sua principal fonte econômica, pelo outro traz dificuldade para os motoristas que ganham a vida na linha para Patos.
Um deles, que costumava ir e voltar diariamente com a Van cheia, hoje está fazendo apenas duas ou três viagens por semana à tarde. “Não tem passageiro mais não, e às vezes que estou indo tenho é prejuízo. Acredito que, em pouco tempo, não dará para ir nem uma vez por semana a Patos, pois o movimento de pessoas daqui pra lá caiu demais e a tendência é se acabar”, comentou o motorista em contato com a Folha.