Em 13/06/2019

 

Em Itaporanga, servidores do Melhor em Casa queixam-se da Prefeitura

 



         Por Redação da Folha – Alguns servidores da equipe do programa Melhor em Casa, que é custeado com recursos federais, mas executado pelo município, procuraram a redação da Folha para se queixar que estão sofrendo uma profunda defasagem salarial.

          A informação é que todos os funcionários do programa estão recebendo abaixo da remuneração estabelecida conforme os recursos destinados ao pagamento de pessoal do programa. No entanto, os mais prejudicados seriam os servidores do quadro de enfermagem: são dois enfermeiros e três técnicos de enfermagem atuando no Melhor em Casa.

            Conforme um dos servidores, a remuneração de um profissional da enfermagem que atua no programa chega a ser dois mil reais a menos o que ganha um enfermeiro atuante em outros setores da saúde municipal, o que fere a Lei Orgânica do município, a qual estabelece “isonomia de vencimentos para cargos de atribuição igual ou assemelhado do mesmo poder ou entre servidores dos poderes do município”.

            “É um direito nosso receber de acordo com o repasse porque se trata de um programa federal e o dinheiro que o município recebe para custear a folha do programa daria para pagar bem a todos os profissionais, principalmente o pessoal da enfermagem, mas esse dinheiro que era para melhorar nossa remuneração é empregado em outras finalidades e agente fica prejudicado”, comentou.

            Os servidores dizem que há muito tempo cobram da Prefeitura e da secretaria de saúde uma solução para o problema, mas os anos sucedem-se e nada é resolvido. “Já conversamos com a gestão, já acionamos o sindicato e até requerimento pedindo providência foi aprovado por unanimidade na Câmara, mas a Prefeitura continua nos prejudicando com o argumento falso de que é ordem do Tribunal de Contas, mas a gente espera uma solução o quanto antes”, desabafou uma das servidoras prejudicadas.

            O programa Melhor em Casa é formado por vários profissionais, entre eles fisioterapeutas, nutricionista, assistente social e psicólogo, prestando um relevante serviço à saúde pública no que se refere ao atendimento domiciliar: o alvo do programa são portadores de necessidades especiais e enfermos sem mobilidade ou de baixa condição motora.  

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 
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