Em 04/10/2019

 

Condenado por latrocínio em Caiana esteve na delegacia de Itaporanga nesta sexta por outro crime

 



          Por Redação da Folha - Natural de Igaracy e hoje em uma cela da cadeia pública de Itaporanga, Janailton de Almeida Pereira, conhecido por Niltinho, de 20 anos, foi levado por agentes penitenciários na manhã desta sexta-feira, 4, para a delegacia de Itaporanga, onde foi ouvido pelo delegado Ivaldo Dias em um inquérito em que é acusado de um furto a uma residência de Aguiar em 2018.

            Essa oitiva na delegacia de Itaporanga ocorre um dia depois de Niltinho ser condenado a 35,6 anos de prisão pelo crime de latrocínio (matar para roubar), cuja vítima foi o estudante Kaike Ferreria Pinheiro, de 15 anos, morto a tiros no interior de sua própria casa, diante dos olhos atônitos da mãe e dos irmãos, na noite de 12 de dezembro do ano passado, no sítio São Francisco, município de São José de Caiana.

            Antes de invadir a casa, roubar objetos de valor da residência e matar o jovem, ele, juntamente com um adolescente de 17 anos, também de Igaray, já havia cometido ao menos dois crimes: furtaram em Igaracy uma moto com a qual circulavam e atiraram contra um idoso no sítio Mamuda, município de Itaporanga, durante uma tentativa de roubo. Os dois foram presos por policiais no dia seguinte após denúncia de um popular que viu a dupla circulando na motocicleta em uma estrada de retorno a Igaracy.

            Nessa quinta-feira, 3, o juiz Antônio Eugênio, da 2ª Vara da comarca de Itaporanga, condenou o jovem pela prática do latrocínio, enquanto o adolescente encontra-se internado em um centro socioeducativo da cidade de Sousa. Durante o interrogatório dessa sexta, Niltinho não aparentou nenhuma reação emocional ao receber a notícia de que havia sido condenado, mas pronunciou uma frase: “tenho que me conformar”. Sobre furto, mais um delito para sua longa ficha criminal, negou envolvimento: “não, isso aí eu não fiz. Se tivesse feito, diria. Eu confessei um latrocínio, porque não iria confessar um BO simples desse?”, questionou diante do delegado e do escrivão ad hoc.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 
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