Em 13/02/2024
Por Redação da Folha – Presidida pela vereadora Maria de Lourdes, a Câmara Municipal de Diamante retornou às suas atividades ordinárias no último sábado, 10 de fevereiro, e uma polêmica dominou a maior parte da sessão legislativa, mas os vereadores buscaram pacificar o desentendimento que surgiu entre membros da comunidade rural Cabano sobre a denominação de uma praça construída na comunidade.
O Cabano, que tem centenas de moradores, ganhou uma praça e, por indicação do presidente da associação comunitária, o vereador Douglas Franco apresentou um projeto de lei denominando de Paulo Brito a obra, uma homenagem ao ex-vereador. O projeto deveria ter sido votado nesse sábado, mas não foi exatamente por causa de uma polêmica que se formou em torno da denominação, uma tentativa dos vereadores de pacificar a questão que envolve diretamente os moradores da comunidade.
O problema é que alguns residentes do Cabano não ficaram satisfeitos com a forma em que o nome foi indicado por entenderem que há outras pessoalidades que também poderiam ser homenageadas e queriam que a escolha fosse por decisão coletiva, com a avaliação de todos os nomes e a indicação do que a maioria decidisse.
Diante do impasse que se criou e com repercussão inclusive na cidade, o vereador Coronel Fonseca apresentou um requerimento propondo o adiamento da votação do projeto para que a comunidade do Cabano se reunisse e chegasse a um acordo em relação ao nome da praça. Neste mesmo sentido, os vereadores Damião Juca, Rosa da Saúde e Nego de Vazante discursaram na tribuna legislativa, enalteceram a memória do ex-vereador Paulo Brito pelo seu importante trabalho social no Cabano e em todo o município, mas entenderam que o caminho mais sensato para que não ficasse arestas entre as famílias da comunidade era adiar a votação do projeto de lei, dando oportunidade para que os moradores do Cabano abram um diálogo sobre o assunto e resolva o impasse.
Durante a sessão, a presidente da Câmara Lourdinha deu oportunidade para os dois lados da questão se pronuncissem na tribuna, representantes de familiares e moradores da comunidade, na tentativa de buscar uma solução pacífica para o problema. Tanto falou os que defendiam a votação imediata do projeto de lei com o nome de Paulo Brito, quanto os que queriam o adiamento da votação para que a comunidade pudesse se reunir e por fim à celeuma.
O requerimento adiando o projeto de lei foi posto em votação pela presidente e a maioria dos vereadores, seis a um, votou favorável ao adiamento para que a questão possa ser resolvida primeiro na comunidade e, depois, retorne à Câmara. Na próxima sessão do parlamento mirim, o tema deverá debatido novamente, mas certamente já estará pacificado. É o que todos esperam, conforme a presidente da Câmara.
No final da sessão, a comunidade Cabano voltou ao debate novamente, mas agora por outro motivo e um bom motivo. É que o vereador Damião Juca apresentou um requerimento, que foi aprovado por unanimidade, pedindo à Prefeitura a construção de uma quadra esportiva na comunidade, como meio de oportunizar aos jovens a pratica esportiva, fundamental para a formação de uma juventude sadia mentalmente e livre das drogas.