Em 29/07/2016

 

Em Itaporanga, preso frentista acusado de forjar assalto contra o próprio posto onde trabalhava

 



               Por Redação da Folha – Policiais civis da delegacia de Itaporanga, coordenados pelo delegado Glêberson Fernandes, prenderam, no final da tarde desta sexta-feira, 29, o frentista José Adriano da Silva, conhecido como Dedé, acusado de planejar e colaborar na execução de um assalto contra ele mesmo, ou seja, um crime forjado para ficar com o dinheiro do posto de combustível onde trabalhava, conforme o que apurou a polícia até agora. Havia contra ele um mando de prisão temporária expedido pela Justiça de Itaporanga a pedido do delegado.

                Na madrugada do último domingo, 24, ele, que era frentista do posto de combustível Santo Antônio, localizado na saída para São José de Caiana, acionou a Polícia Militar para denunciar que tinha sido vítima de um assalto: o funcionário narrou que um homem a pé, armado com uma faca e encapuzado havia levado todo o dinheiro do posto disponível naquele momento.         

                As imagens das câmeras de segurança do posto mostraram, de fato, a ação de um criminoso. Tudo parecia se tratar de um assalto como muitos outros que têm ocorrido no município se não fosse por um detalhe: as imagens mostram que, diferentemente do que disse o frentista, o assaltante utiliza um carro na execução do crime e é exatamente o veículo da vítima, segundo o delegado.

               Foi a própria dona do posto que, inicialmente, desconfiou da conduta do seu funcionário ao tomar conhecimento do assalto e o demitiu: o rapaz teria contrariado a ordem dela e retirado de uma gaveta, da qual tinha a chave, a quantia de 150 reais que seria para passar troco, mas só deveria ter sido manuseada em caso de necessidade. Exatamente quando ele estava com esse dinheiro na mão é que foi “assaltado”, um crime simulado, conforme a autoridade policial, que pediu a prisão temporária do acusado, o que foi concedido pela Justiça. Seu veículo também foi apreendido.

                O homem reside no conjunto Chagas Soares, em Itaporanga, e é casado. Ele foi preso quando chegava em sua residência e nega qualquer envolvimento no crime, mas o delegado  acredita que, quando o acusado vê as imagens do assalto, poderá admitir sua participação no delito. O segundo homem, que agiu como ator na simulação do assalto, conforme a polícia, ainda não foi identificado.

 

 

 

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