Em 25/05/2017
Por Redação da Folha – Conforme dados do Tribunal de Contas do Estado, entre janeiro e março deste ano, algumas Prefeituras regionais registraram um expressivo saldo devedor exatamente porque não puderam ou não quiseram pagar todas as despesas que empenharam, notadamente com fornecedores, e, em alguns casos, até com servidores, empurrando o passivo fiscal para o segundo trimestre.
Piancó foi a que mais deixou dívidas no primeiro trimestre: a Prefeitura piancoense empenhou despesas na ordem de 8 milhões e 340 mil reais e pagou 5 milhões e 470 mil reais, gerando um endividamento de quase 3 milhões de reais.
A Prefeitura de Nova Olinda foi a segunda que mais acumulou dívidas entre janeiro e março: o município registrou empenho de despesas que somaram 4 milhões e 189 mil reais no período, enquanto que os pagamentos cobriram 2 milhões e 788 mil reais, gerando um déficit de 1 milhão e 400 mil reais.
Em Itaporanga, a Prefeitura empenhou 7 milhões e 807 mil reais em diversas receitas e quitou empenhos no valor geral de 6 milhões e 655 mil reais, o que mostra um déficit no primeiro trimestre de quase 1 milhão e 200 mil reais.
Já em Santana de Mangueira, a dívida gerada no primeiro trimestre foi de quase um milhão de reais: a Prefeitura empenhou 3 milhões e 490 mil reais e pagou 2 milhões e 558 mil reais, ficando a diferença fiscal para o segundo trimestre do ano.
