Em 24/05/2017
Por Redação da Folha – Entre junho e dezembro não há perspectiva de chuvas no Vale por ser um período tipicamente seco na região, ou seja, os moradores urbanos e rurais terão que enfrentar uma longa temporada de seca, e o pior é que o volume d’água acumulado nos grandes açudes regionais durante o inverno foi pequeno.
Em Conceição, por exemplo, o açude Condado, que atualmente abastece a cidade, através de uma adutora emergencial, está com apenas 6 milhões de metros cúbicos d’água, o que representa pouco mais de 17% da capacidade total do açude. Já o outro reservatório local, Serra Vermelha, está com somente 840 mil metros cúbicos d’água. Isso significa apenas 7% do seu volume máximo e há queixas com relação à abertura de suas comportas.
Mas pior ainda é a situação hídrica de Itaporanga. O açude de Cachoeira, único grande reservatório local e responsável pelo abastecimento urbano, voltou a acumular água este ano, mas pouca para o tamanho da demanda local: o reservatório está com apenas 3,4 milhões de metros cúbicos d’água, algo em torno de 32% de sua capacidade, pouca para abastecer tanta gente pelos próximos seis meses.
E não basta apenas torcer, racionar e economizar para que a água chegue até dezembro: é necessário também uma colaboração da natureza para que o próximo ano seja bom de chuva, caso contrário, a situação ficará insustentável.